terça-feira, 24 de abril de 2012

Deus é Santo - Paulo Junior

( …) nem os céus são puros aos seus olhos. Jó 15.15
Escrever aos amados leitores nem sempre é tarefa fácil, pois considero uma arte e um dom fazer “o importante se tornar interessante”. Que Deus me ajude a conseguir fazer tal coisa.
Não é segredo nem novidade para muitos que essa geração de cristãos tem estado extremamente aquém do Evangelho verdadeiro. Contudo para se saber as razões e o “porquê” disso, é necessária uma leitura teológica e espiritual de nossa parte. Tem-se feito muitas especulações a esse respeito, mas creio que a ignorância do conhecimento de Deus é uma das maiores causas desse “cristianismo não evangélico” atual. Entendendo assim, anseio transmitir ao seu coração algo a respeito do Senhor nosso Deus, e de Sua natureza.
Sinto-me desafiado, pois creio ser uma tarefa dificílima escrever algo sobre um ser que supera – em muito, e em absoluto – nossa limitada capacidade de compreensão. Tampouco quero presumir por Deus, pois se assim fizer não acrescentarei nada mais que declarações vagas e infundadas. Tenho visto muitos cometerem erros ao tentar conjecturar ou mesmo, através de estudos minuciosos, acharem que podem pensar por Deus. Que o Senhor me guarde de fazer o mesmo.
Pretendo falar sobre essa declaração bombástica extraída do livro de Jó: a santidade de Deus. Talvez seja o atributo que mais defina o caráter de Deus: Sua santidade. 
A qualidade de ser santo, incomparável, inatingível, inimaginável, absoluto, inexpugnável, eterno, infinito em glória e poder, excelso, augusto, incomensurável, em fim, Deus é santo!
Todavia, a declaração de Jó 15.15 eleva essa santidade de Deus em um grau que certamente não temos condições de compreender, pois o texto diz que: “nem o céus são puros aos seus olhos”, isto é, nem o céu é santo o suficiente para Ele! Isso posiciona Deus e Sua santidade em uma esfera tão elevada, que nossa mente e coração não podem assimilar ou suportar tal ciência.
Nada criado se equivale à santidade de Deus, nem mesmo o próprio céu! Uma declaração semelhante feita por Salomão nos deixa ainda mais perplexos quanto à glória e a santidade de Deus: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter (…)” (1Re 8.27).
Nem o céu dos céus, nem a habitação de Deus com seus santos anjos, arcanjos, querubins, serafins, é santa o suficiente para conter a Santidade e a Glória de Deus! Estou tentando te mostrar nessas linhas escritas, que Deus é um ser tão santo – mas tão santo – que nem mesmo aquilo que Ele criou com a máxima perfeição pode se equivaler à Sua santidade.
Confesso que ao mesmo tempo em que isso é maravilhoso é também assustador, chocante e até aterrorizante, saber que Deus é tão santo assim!
Mas você pode perguntar: o que há de assustador em saber que Deus é santo?
É assustador, porque podemos ter uma ideia da dimensão e da extensão das nossas ofensas proferidas a esse Deus santo! Nossas ofensas, delitos, transgressões e pecados atacam diretamente a Sua santidade, e se tornam muito mais graves e profundos do que imaginamos. Temos ofendido um Deus santo, ignorado Seus valores, atributos, agimos com desdém, temos colocado Ele em uma posição humana, amando assim mais a criatura do que o criador (Rm 1.25).
Não respeitamos Sua onipresença, aliás, você sabe o que isso quer dizer? Significa que Deus está em todo lugar e em todo momento contemplando tudo e todos, inclusive nossos pensamentos. Pense: todas as nossas ações profanas e reprováveis são feitas diante dos seus olhos, na sua própria presença! Já pensou nisso alguma vez?
Não o temos honrado como Lhe é devido, não temos tributado a glória que Lhe é devida, não temos tido zelo pelo Seu nome e Sua santidade, como Jesus nos ensinou: “santificado seja o seu nome” (Mt 6.9). Eu estou dizendo diretamente da Sua Pessoa! Deus não é uma coisa ou um ser abstrato, Ele tem personalidade, atributos, caráter, vontade, um reino celeste, Dele vêm leis e ordens a serem obedecidas, quando é que vamos acordar pra isso?
A grande verdade é que a maioria das coisas que fazemos, não é tendo em mente e como fim a santidade de Deus, melhor dizendo: Deus é quase a última pessoa que pensamos quando estamos envolvidos na rotina da nossa vida. Não há qualquer preocupação com a Sua pessoa, se Ele está sendo ofendido ou esquecido o se a Sua santidade está sendo zelada ou não! Nem sequer sabemos que estamos a ofendê-Lo e muito menos temos noção da envergadura de tal ofensa! Talvez esse seja o maior pecado da humanidade: a ignorância De Deus!
 E mais, vocês da classe acadêmica e intelectualizada, tem feito de Deus nada mais que um objeto de estudo, com o intuito de defenderem suas teses e teorias. Quando deveriam estar gravando seus nomes nos corredores dos céus, esforçam-se por inscrevê-los apenas nos anais do saber!
No entanto, o pior não é isso! Tal maneira de viver traz consequências severas e gravíssimas, pois quando cometemos delitos na Terra, por exemplo, furtos, roubos, calúnias, homicídios, esses diversos delitos são punidos de conformidade com a gravidade dos mesmos, contudo a punição é aqui na Terra e, por certo período de tempo, e toda essa sanção e pena é justa de acordo com nossas leis.
Agora as ofensas que estão aqui em questão não foram feitas a um homem mortal, a uma repartição humana, a um animal ou meio ambiente, nem mesmo a um cristão piedoso. As ofensas que tratamos aqui foram e são feitas contra um Deus santo! Quando ofendemos um ser santo, eterno, perfeito, cheio de glória, a punição (pena) de equivaler-se à ofensa, e essa punição será de âmbito eterno!
É exatamente a esse Deus descrito acima que temos ignorado e pecado descaradamente, sem levar em conta Sua glória e santidade excelsas. Trata-se de uma afronta e Deus não tolerará algo que ofenda Sua santidade!
Agora, é maravilhoso, pois ao sabermos em parte a dimensão da Sua santidade e glória – que são infinitas – também podemos ver a dimensão do Seu amor e graça, porque mesmo sendo tão santo e magnífico se revelou à mais indigna criatura: o homem caído.
Ó Deus, que Cristianismo estamos vivendo! Seu Nome está sendo escarnecido! Seus santuários profanados! Sua Lei distorcida! Seu espírito blasfemado! Vivemos em um mundo que ninguém te conhece! Por isso pecamos desenfreadamente contra Ti, Meu Deus! Sem mesmo termos a dimensão do tamanho desses pecados, pois não conhecemos a Ti nem Sua santidade. Ó Deus, nos perdoe, livre-nos da ignorância.  Pois por mais que tudo que o Senhor formou ou deixou seja belo, justo e bom, não se equivalem ao Seu amor, Sua justiça e Sua santidade, para a qual devemos viver, amar, e entregar totalmente nossas vida. Amém!
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1Co 10.31).

http://defesadoevangelho.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Seguindo o exemplo dos Bereianos


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Atos 17: 10-12 - “E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos homens.”


Tenho testemunhado, de diversas maneiras, que onde falta o conhecimento Verdadeiramente Bíblico, a igreja se torna, ao mesmo tempo, vítima e algoz de suas próprias emoções. Não baseiam sua fé naquilo que é o caráter de Deus, mas em emoções, manipulações e mercadejar de almas.

O resultado disso é pessoas sendo entusiasmadas, com manifestações que levam o nome de Deus, sem que Deus esteja agindo de fato. Pessoas se escandalizam. Adolescentes são negativamente influenciados. Mulheres e homens divagam na histeria coletiva.

Já vi assassinos em série nascerem dessa combinação: emoção, volume alto, manipulação psicológica. Isso é pernicioso e doentio. Leva as pessoas ao recrudescimento e não ao crescimento espiritual.

Sou à favor que se questione, que se pesquise, que se indague NA BÍBLIA, como os bereanos de Paulo fizeram depois de ouvir sua pregação. Paulo pregava, e depois, cada um ia conferir nas escrituras, se o que Paulo dizia era verdade ou filosofia humanista.

Por que será que a igreja deixou de ser bereana e abraça tudo sem parar, nem que seja por dois minutos, para pensar? Por que nos tornamos presas de lobos devoradores que tentam nos induzir a erro e engano?

Deus só tem compromisso com a Verdade que Ele estabeleceu. Não serão os sinais que determinarão se uma coisa é verdadeira. Até porque, também o diabo, sabe realizar sinais e prodígios e se possível fosse enganaria até os escolhidos.

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Mateus 24:24

A igreja, para ser madura e saudável em sua vida cristã piedosa tem que se basear na Bíblia e não no desejo por fogos de artifício e som alto. Cuidado quando surgir alguém querendo ver aquilo que Deus não mostrou, ou revelar aquilo que Deus não falou. O diabo só está à espreita, procurando alguém mais descuidado para devorar.

Seja bereano em sua vida cristã devocional. Vá ler em sua Bíblia o que está escrito de Deus e de suas promessas pois estas sim são verdadeiras e dignas de toda aceitação.

Qual a diferença entre o batismo e o ser cheio do Espírito?


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Por John MacArthur Jr.

À medida que mantenho o diálogo com os carismáticos e estudo seus escritos, torna-se mais evidente que eles estão confusos a respeito do batismo do Espírito, que insere o cristão no corpo de Cristo, e da plenitude do Espírito, que produz a vida cristã eficaz (ver Ef 5.18 — 6.11).

Charles e Frances Hunter, por exemplo, dirigem estudos que ensinam as pessoas a serem batizadas com o Espírito Santo. Charles Hunter escreveu:

Imagine-se na posição de alguém a quem ministramos. Eis como levamos as pessoas ao batismo: “Vocês estão a ponto de receber o que a Bíblia designa batismo com o Espírito Santo ou o dom do Espírito Santo. Seu espírito, do mesmo tamanho de seu corpo, está prestes e ser enchido completamente com o Espírito de Deus; e, como Jesus ensinou, vocês falarão uma língua espiritual, quando o Espírito Santo lhes conceder”[1].

Em primeiro lugar, o conceito de que o espírito de uma pessoa possui o mesmo tamanho do corpo é absurdo. O espírito, por ser imaterial, não possui tamanho.[2] Em segundo lugar, e mais importante, Hunter menciona o batismo com o Espírito Santo e a plenitude do Espírito Santo como se fossem idênticos. Eles não são iguais.

A revista Pentecostal Evangel (Evangelho Pentecostal), das Assembléias de Deus (nos Estados Unidos), têm publicado, há décadas,um credo junto ao expediente semanal que afirma, em parte: “Cremos... [que] o batismo no Espírito Santo, de acordo com Atos 2.4, é outorgado aos crentes que o pedem”. No entanto, Atos 2.4 simplesmente diz: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. Em todo o capítulo 2 de Ato, nada sugere que os crentes pediam o Espírito Santo.

Atos 2.1-4 ensina duas verdades diferentes. No Pentecostes, os cristãos foram batizados com o Espírito Santo no corpo de Cristo. Em seguida, o Espírito Santo encheu os crentes para que dessem um testemunho miraculoso — a capacidade de falar em outras línguas. Desde aquele momento, os crentes têm sido batizados com o Espírito Santo, pelo Senhor Jesus Cristo, no momento da conversão. Como somos enchidos? Quando nos rendemos ao Espírito, que já está em nós, temos acesso ao poder e à plenitude do Espírito. Paulo disse aos crentes de Éfeso que se mantivessem cheios do Espírito como um padrão de vida (Ef 5.18).

Em nenhuma passagem da Escritura, o cristão é ensinado a ficar quieto e esperar o batismo. Também não encontramos na Bíblia a ordem para nos reunirmos com um grupo de pessoas que nos ensinem a falar em línguas. Os cristãos são admoestados a manterem-se cheios do Espírito, mas isso não é o mesmo que esperar o batismo no Espírito. Existe um método simples para você conhecer a plenitude e poder do espírito Santo em sua vida: obedecer ao Senhor. À medida que crescemos na obediência à palavra de Deus, o Espírito de Deus o enche e energiza nossa vida (v. Gl 5.25).

Os crentes não foram apenas colocados em Alguém (Cristo), eles são habitados por Alguém (o Espírito Santo). Por sermos cristãos, temos o Espírito Santo; nosso corpo é o tempo dEle (1 Co 6.19). O próprio Deus vive em nós (2 Co 6.16). Todos os recursos necessários encontram-se em nós. A promessa do Espírito Santo já nos foi cumprida. A Bíblia é totalmente clara nesse ponto. Não existe nada mais pelo que devemos esperar. A vida cristã consiste em render-nos ao controle do Espírito, que já se encontra em nós. Fazemos isso por meio da obediência à Palavra (Cl 3.16).

É significativo que os escritores carismáticos não são todos unânimes a respeito de como os crentes devem receber o batismo do Espírito. Por que essa confusão e contradição? Por que os escritores carismáticos não citam a Bíblia com clareza e permanecem no que ela afirma? A razão por que nenhum escritor carismático permanece no que as Escrituras afirmam é que a Bíblia nunca nos diz como proceder para recebermos o Espírito Santo; ela tão-somente informa aos crentes que eles já estão batizados com o Espírito.

Uma das maiores realidades da vida cristã está contida em duas declarações breves e completas: uma, de Paulo; a outra, de Pedro:

“Também, nele, estais aperfeiçoados” (Cl 2.10).

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3).

Como? Mediante “o pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (2 Pe 1.2). É inútil procurarmos o que já nos pertence.

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Notas:
[1] Hunter, Charles. Receiving the baptism with the Holy Spirit. Charisma, July 1989, p. 54.
[2] Por que Hunter acredita que conhece detalhadamente o espírito das pessoas? Ele escreveu: “Em 1968, vi meu espírito saindo do corpo; ele era idêntico ao corpo; até o rosto era o mesmo. A exceção é que eu podia enxergar através do meu espírito, pois ele era como uma névoa ou nuvem fina” (Ibid.). Hunter comete o erro típico dos carismáticos, o erro de extrair doutrina de sua experiência.

Fonte:
O Caos Carismáticos, John MacArthur Jr., Editora Fiel, págs. 254-256.

Extraído do blog: [ Blog dos Eleitos ]

Deus Sempre Responde à Oração?




A.W.Tozer

Contrariamente à opinião popular, o cultivo de uma psicologia da crença acrítica não é um bem incondicional e se levado longe demais, pode tornar-se positivamente um mal: O mundo inteiro caiu estupidamente nas arapucas do diabo, e a arapuca mais mortal é a religiosa. O erro nunca parece tão inocente como quando se acha no santuário.

Um campo em que armadilhas aparentemente inofensivas mas de fato mortais, aparecem em grande profusão é o da oração. As doces noções sobre oração existentes são tantas que não caberiam num volumoso livro, todas elas erradas e sumamente prejudiciais às almas dos homens.

Penso agora numa dessas falsas noções que se acha muitas vezes em locais aprazíveis, em sorridente consórcio com outras noções de inquestionável ortodoxia. É a de que Deus sempre responde à oração.

"Assim, quando uma oração não é respondida, ele só tem de sorrir vivamente e explicar: 'Deus disse Não'."

Este erro aparece entre os santos como uma espécie de terapia filosófica para todos os fins, para impedir que algum cristão decepcionado sofra um choque forte demais quando se evidencia que as suas expectativas, calcadas na oração, não se estão cumprindo. Dá-se a explicação de que Deus sempre responde à oração, seja dizendo Sim, seja dizendo Não, ou substituindo o favor desejado por alguma outra coisa.

Ora, seria difícil inventar um artifício mais bonito que esse para salvar a situação do suplicante cujos pedidos foram negados por sua desobediência. Assim, quando uma oração não é respondida, ele só tem de sorrir vivamente e explicar: "Deus disse Não". Isso tudo é muito cômodo. Sua hesitante fé é salva de confusão e permite que sua consciência minta tranqüilamente. Mas eu pergunto se isso é honesto.

Para receber-se resposta à oração, como a Bíblia emprega o termo e como historicamente os cristãos o têm entendido, dois elementos precisam estar presentes: (1) Um claro pedido feito a Deus, de um favor específico. (2) Uma clara concessão desse favor, feita por Deus, em resposta ao pedido. É preciso que não haja nenhum desvio semântico, nenhuma troca de rótulos, nenhuma alteração do mapa durante a viagem empreendida para ajudar o embaraçado turista a encontrar-se a si mesmo.

Quando nós dirigimos a Deus a petição de que Ele modifique a situação em que nos achamos, isto é, de que Ele responda a oração, precisamos preencher duas condições: (1) Devemos orar segundo a vontade de Deus e (2) devemos estar naquilo que os cristãos à moda antiga muitas vezes chamam de "território da oração"; isto é, devemos estar vivendo de modo agradável a Deus.

É vão pedir a Deus que aja de maneira contrária aos Seus propósitos revelados. Para orar com confiança, o peticionário deve assegurar-se de que a súplica se enquadra na livre vontade de Deus quanto ao Seu povo.

"...devemos estar naquilo que os cristãos à moda antiga muitas vezes chamam de 'território da oração';"

A segunda condição também é de vital importância. Deus não se pôs na obrigação de acatar pedidos de cristãos mundanos, carnais ou desobedientes. Ele só ouve e responde às orações dos que andam em Suas veredas. "Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável... Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (1 João 3:21, 22; João 15:7).

Deus deseja que oremos e deseja responder às nossas orações, mas Ele faz o nosso uso da oração como privilégio, fundir-se com o Seu uso da oração como disciplina. Para recebermos respostas à oração precisamos cumprir os termos de Deus. Se negligenciarmos os Seus mandamentos, as nossas _petições não serão levadas em consideração. Ele somente alterará situações à solicitação de almas obedientes e humildes. O sofisma, Deus-sempre-responde-às-orações, deixa sem disciplina o homem que ora. Pelo exercício desta peça de lisonjeiro casuísmo, ele ignora a necessidade de viver sóbria, justa e piedosamente neste mundo, e de fato entende a peremptória recusa de Deus a responder sua oração como sendo a própria resposta. É natural que tal homem não cresça em santidade; que nunca aprenda a lutar e a esperar; que nunca saiba o que é ser corrigido; que nunca ouça a voz de Deus, convocando-o para ir avante; que nunca chegue ao ponto em que estaria moral e espiritualmente apto para ter respondidas as suas orações. Sua filosofia errônea o arruinou.

Por isso exponho a má teologia em que se firma a sua má filosofia. O homem que a aceita nunca sabe onde está; nunca sabe se tem a verdadeira fé ou não, pois, se o seu pedido não é atendido, ele evita a conclusão certa com o artifício de declarar que Deus fez girar a coisa toda e lhe deu outra coisa. Ele não se sujeitará a atirar num alvo, de modo que não se sabe se é bom ou mau atirador.

"Por isso exponho a má teologia em que se firma a sua má filosofia."

De certas pessoas Tiago diz claramente: "... pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres." Dessa breve sentença podemos aprender que Deus rechaça alguns pedidos porque aqueles que os fazem não são moralmente dignos de receber a resposta. Mas isto nada significa para aquele que foi seduzido pela crença em que Deus sempre responde à oração. Quando um homem desses pede e não recebe, faz um passe de mágica e identifica a resposta com alguma outra coisa. A uma coisa ele se apega com grande tenacidade: Deus nunca manda ninguém embora, mas invariavelmente atende todos os pedidos.

A verdade é que Deus sempre responde à oração que se harmoniza com a Sua vontade revelada nas Escrituras, contanto que aquele que ora seja obediente e confiante. Além disto não nos atrevemos a ir.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Paul Washer – O Grande Privilégio (Pregação Completa)



Nesta mensagem bíblica confrontadora, Paul Washer nos mostra o Grande Privilégio que Deus nos concede – conhece-Lo e servi-Lo com nossa vida – e como nós desprezamos esse grande tesouro e o trocamos por coisas passageiras e sem valor. Mais do que recomendado para a igreja de todos os tempos.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Concurso “Jesus Sensual” – eles fariam isso com Maomé?

Evento gay acontece no domingo de páscoa nos EUA
A edição 2012 do evento denominado “Hunky Jesus Contest”, que numa tradução livre do inglês significa “Concurso do Jesus sensual”, acontecerá no Domingo de Páscoa, dia 08/04, na cidade de San Franscisco, nos Estados Unidos.
O evento é realizado por uma organização homossexual chamada “The Sisters of Perpetual Indulgence” (As Irmãs Perpétuas da Indulgência), e acontece há 33 anos, e consiste em eleger, entre diversos candidatos gays, a melhor fantasia do “Jesus Sensual”.
Realizado num parque da cidade, o evento reúne aproximadamente 5 mil pessoas, porém, de acordo com informações do site “A Capa”, a festa não é unanimidade entre os moradores da cidade: “Este concurso simboliza o desprezo que muitos militantes homossexuais têm de Deus e da religião. Eles chacotam por que são condenados por Deus”, afirmou Peter LaBarbera, predidente da “Americans For Truth About Homosexuality” (Norte-americaos pela verdade sobre a homossexualidade), uma organização pró-família dos Estados Unidos.
A organização do evento rebate as declarações de LaBarbera, afirmando que o concurso tem cunho social: “Jesus tem senso de humor. Somos uma entidade que arrecada milhões para a caridade. Ajudamos milhões de pessoas com HIV em todo o mundo. Pessoas que são esquecidas pela sociedade cristã”, argumenta Dana Iquitty.
Fonte: Creio.
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Comentário do Pastor Euder Faber Guedes Ferreira via facebook:
O movimento gay tem pousado de vítima no atual contexto que vivemos. Na prática tem sido um movimento extremamente beligerante e intolerante. Tal movimento tem mantido um constante patrulhamento sob toda a sociedade. Quem ousa se opor a sua agenda é taxado de homofóbico, preconceituoso, discriminador e por ai vai. Agora, os mesmos podem se dá ao luxo de atacar o cristianismo como bem entendem. Em uma parada gay em São Paulo, fizeram chacota dos santos católicos ilustrando-os em pose sensual. Agora, nos EUA escarnecem da principal figura do cristianismo, Jesus! O interessante é que eles atacam a quem deveriam defender, pois somente numa sociedade influenciada por valores cristãos, é que os homossexuais têm a liberdade de viverem seu estilo de vida sem serem molestados. Agora, eu desafio esse movimento a fazerem a mesma coisa em relação a fé islâmica! São covardes! Eles sabem que na prática cristã não se pode pagar o mal com o mal, mas sim o mal com o bem, já na lógica muçulmana é olho por olho e dente por dente!
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Púlpito Cristão, defendendo a fé cristã!

Uma igreja que faz festas de aniversário para prostitutas


“Morte lenta”, 3h da madrugada
Tony Campolo conta de uma vez que estava pregando em Honolulu, no Havaí. Campolo vive na costa leste dos Estados Unidos, então seu corpo estava 6 horas à frente do horário havaiano. Às 3 horas da madrugada, era como se fosse 9h pra ele. Acordado e com fome para o café da manhã, ele se viu de madrugada em uma lanchonete “morte lenta”. Assim que deu a primeira mordida no seu donut, oito ou nove prostitutas entraram na lanchonete. O horário de trabalho estava acabando. A conversa do grupo era alta e barulhenta, era difícil não prestar atenção. Ela ouviu uma dizer a outra que era o aniversário dela no dia seguinte. “O que você quer de mim? Um bolo de aniversário?”, foi a resposta sarcástica. “Por que essa grosseria?”, ela respondeu. “Só estou dizendo. Eu não espero nada. Eu nunca tive uma festa de aniversário. Não estou esperando uma agora”. Quando Campolo ouviu isso, tomou sua decisão.
Quando as mulheres saíram, ele foi até o dono da lanchonete, um rapaz chamado Harry. “Elas vem sempre aqui?”. “Sim”, disse Harry. “Até aquela que estava sentada perto de mim?” “Sim, aquela é a Agnes. Por que você quer saber?” “Porque eu ouvi ela dizendo que é o aniversário dela amanhã, e eu pensei em fazermos uma festa surpresa”. Pausa. Então Harry esboçou um sorriso. “Essa seria uma boa ideia”. Não demorou muito para a esposa dele se envolver no plano também.
Em seguida
2h30 da madrugada seguinte. Campolo trouxe enfeites e Harry assou um bolo. A notícia se espalhou e era como se todas as prostitutas de Honolulu estivessem na lanchonete – além de Campolo, o pregador. Quando Agnes entrou com suas amigas, elas ficou pasma. Sua boca ficou aberta e os joelhos vacilaram. Ao sentar-se em um banquinho, todos cantaram “Parabéns pra você”. “Apaga as velinhas!”, alguém gritou, mas no fim das contas, foi Harry que teve que apagar. Então ele estendeu uma faca para ela. “Corte o bolo, Agnes, pra que a gente possa comer”. Ela olhou para o bolo. Então disse, vagarosamente, “Será que dá… se vocês não se importarem… pra esperar um pouco… pra comer o bolo?” “Claro, sem problema”, disse Harry. “Pode levar pra casa, se você quiser” “Posso?”, ela perguntou. “Posso levar pra casa agora? Eu já volto”. E lá foi ela, carregando seu bolo.
Que tipo de igreja
O silêncio reinava. Então Campolo disse “Que tal orarmos?”. E eles oraram. Campolo dirigiu um grupo de prostitutas em oração às 3h30 da madrugada. Quando terminaram, Harry disse “Ei, você nunca me contou que era algum tipo de pregador. A qual igreja você pertence?”. Campolo respondeu “Eu pertenço a uma igreja que faz festas de aniversário para prostitutas às 3h30 da madrugada”. Harry ficou em silêncio por um tempo, e depois resmungou, “Não, não é verdade. Não existe uma igreja assim. Se existisse, eu me juntaria a ela. Eu ia querer fazer parte de uma igreja assim”.
Campolo conclui seu relato:
Nós também não queremos fazer parte de uma igreja assim? Não amaríamos uma igreja que faz festas de aniversário para prostitutas às 3h30 da madrugada? (…) Mas qualquer um que lê o Novo Testamento descobrira que Jesus gostava de estar com prostitutas e todo tipo de gente excluída. Os coletores de impostos e os “pecadores” amavam estar com ele porque ele se reunia com eles. Os leprosos viam nele alguém que comia e bebia com eles. E enquanto algumas pessoas solenemente piedosas não entendiam o que ele estava fazendo, essas pessoas solitárias que normalmente não eram convidadas para festas o receberam com grande entusiasmo.
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Traduzido por Filipe Schulz, para o iPródigo.com. Via: TeorLógico

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Perseguição religiosa: Sudão determina imediata retirada de cristãos do país até o dia 9 de abril




Sudão2
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, determinou a retirada total dos cristãos do país até o dia 9 de abril, em uma intensificação da perseguição religiosa aos grupos minoritários cristãos na região.
O chefe de estado sudanês vem empreendendo, há décadas, perseguições a cristãos e minorias religiosas em todo o país e particularmente nas fronteiras com o Sudão do Sul.
O país recebeu a emancipação em 2011, e desde então, al-Bashir decretou a sharia – lei da islamização absoluta – em todo território. Segundo sua política, o país deveria tornar-se uma nação de “uma só língua, uma só cultura e uma só religião” e os sudaneses cristãos deveriam deixar o território.
Em entrevista ao The Christian Post, o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), diretamente do Sudão, falou sobre o grande problema enfrentado pelos cristãos ameaçados, que é a falta de perspectiva.
De acordo com Freitas, que está no local desde 3 de abril, os líderes religiosos sudaneses estão tentando encontrar a linha emocional a seguir entre a fé e o desespero.
“Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabem se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé”, conta o missionário.
Freitas explica que há grandes dificuldades no processo migratório, entre outras coisas, por causa da alta nos preços do território ao sul.
“Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona os preços. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.”
Outro fator para a retirada é que os sudaneses cristãos possuem vínculos afetivos com o Sudão. “ Os cristãos pertencem etnicamente ao sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa”, explicou. “Além disso, não seriam mais aceitos naquele território”.
Há ainda uma questão étnica, pois os sudaneses do norte têm ascendência árabe, enquanto os do sul têm origem nas raças tribais negras. “Estes são muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que por si só, já é um crime mortal”.
Segundo o pastor Freitas, nas ruas de Khartoum, capital do Sudão, há uma tensão com relação aos cristãos e uma intensa perseguição moral a eles, que não conseguem empregos e assim não possuem os meios para sua subsistência.
Sobre a perspectiva do dia 8, próximo domingo, Freitas explica que os pastores e cristãos locais não conseguem fazer grandes predições. “Eles não sabem o que esperar. Mas têm muita fé”, assegura. “Eles simplesmente esperam e esperam. Aguardam passivamente, mas não vão deixar sua terra”, garante.
Um dos pastores locais, quando perguntado se temia a morte afirmou: “eu não tenho medo de morrer. Eu já morri”. Para Freitas eles “são heróis e nos encorajam diante de nossos míseros problemas. Eles sabem que Deus lhes será por juíz”.
Genocídio de cristãos
O presidente Omar al-Bahsir já foi indiciado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia e tem contra si três acusações de genocídio.
A violência, porém, continua. No estado de Kordofan do Sul, ainda há bombardeios aéreos, assassinatos seletivos, sequestros de crianças e outras atrocidades contra cristãos.
Relatórios da ONU indicam que entre 53 mil e 75 mil civis inocentes foram expulsos de seus lares no território sudanês, e casas e edifícios foram incendiados.

Arminianos, Reformados e a expiação limitada


TulipasPor Leonardo Gonçalves
Esta semana li um texto onde o autor afirma que a doutrina reformada da expiação particular ou limitada é uma petulância teológica. Neste texto gostaria de defender a ideia de que o autor, embora arminiano, também crê em uma expiação limitada. Isso porque a doutrina da expiação, seja ela arminiana ou reformada, sempre compreende uma expiação limitada. Senão, vejamos:
Arminianos pregam uma expiação limitada pela vontade humana. Segundo eles, o alcance da expiação é limitado pela vontade humana, de querer ou rejeitar o Senhor. Não parece óbvio que, dentro do sistema arminiano também existe um limite para a expiação? A diferença é que este limite é estabelecido pelo homem.
Os reformados também creem numa expiação limitada. No entanto, afirmam que a única coisa que pode limitar Deus é Sua própria vontade. Não cremos em um Deus cuja vontade possa ser limitada pelo homem. Exaltamos a soberania de Deus sobre os assuntos humanos e cremos que Deus não pode ser limitado por qualquer coisa fora dele. Tal limitação seria uma diminuição do atributo da Onipotencia divina, um pecado que não desejamos cometer.
No arminianismo, o homem limita Deus. Para o reformado, Deus limita Deus (isto é, Deus não pode ser limitado por nada além de si mesmo. O único “limite” em Deus é a sua própria vontade). Por isso, quando os arminianos dizem que a expiação pregada por eles não é “limitada”, caem em óbvia contradição, pois ao dizer que Deus está condicionado pela vontade humana, limitam o poder de Deus para salvar. Segundo este raciocínio, Deus não pode salvar a quem ele quer. Ele está condicionado (limitado!) aos caprichos da humanidade.
Não sou inimigo dos arminianos. Encontro crentes devotos entre eles. Muitos dos meus amigos são arminianos. O que me assombra é inquisição teológica e o profundo preconceito que muitos arminianos – que são maioria na América Latina, devido à forte influencia pentecostal na evangelização do sul do nosso continente – demonstram com respeito aos reformados, calvinistas, atacando as doutrinas da graça quando sequer fizeram um esforço sincero de entendê-las. Assim, vão ferindo a lógica, as Escrituras e diminuindo Deus, limitando-o aqui e ali, recusando-se a submeter-se à vontade de um Deus que é totalmente soberano.
Não é incrível que aqueles que acusam os calvinistas de pregar uma expiação limitada também preguem um conceito limitado de expiação? Isso me faz lembrar aquela velha história do macaco sentado no próprio rabo e implicando com o rabo alheio.
A expiação, como pregada pelos reformados exalta Deus. A visão apresentada é de um Deus glorioso que não conhece limitações fora de si mesmo. Um Deus Onipontente, robusto, cheio de glória. A expiação pregada pelo arminiano diminui o Soberano, limita seu poder à vontade das suas criaturas. Não é em vão que essa forma de pensamento foi chamada de semi-pelagianismo. Ela representa um passo em direção à Roma. Não é um catolicismo, admito. Mas representa um passo em direção ao romanismo e seu antropocentrismo medieval.
Muitos falam em reavivamento reformado. O movimento chamado “Novo Calvinismo” tem apresentado uma nova cara da fé reformada, um “calvinismo carismático-continuísta”, digamos assim. No entanto, a pós-modernidade, com seu total desprezo pelas autoridades e um desejo de emancipação, de viver “livre” e fazer o que bem se entende, não querendo submeter-se a nada nem a ninguém, cria um cenário perfeito para a proliferação do Arminianismo, uma doutrina que coloca o homem no centro do universo e faz com que todas as ações divinas se centralizem em nós.
Do mesmo modo, um Deus que busca a própria glória e faz todas as coisas pelo beneplácito da sua vontade, que governa soberanamente, endurecendo a quem quer e quebrantando a quem quer; que reina sobre a vontade dos homens e rege o curso dos astros, certamente será desprezado por uma geração ensimesmada e cheia de desejos de auto-glorificação.
Soli Deo Gloria.

O aborto de anencéfalos é crime e assassinato




O UOL publicou que os Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) devem decidir hoje (11) se o aborto de anencéfalos – fetos com ausência total ou parcial do cérebro – pode ou não ser considerado crime.
A ação chegou ao STF em 2004, por sugestão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade defende o aborto quando há má formação cerebral sem chance de longa sobrevivência para a criança. Para grupos religiosos, incluindo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o princípio mais importante é o de que a vida deve se encerrar apenas de forma natural.
O que é anencefalia?
A anencefalia causada por um defeito no fechamento do tubo neural (estrutura que dá origem ao cérebro e à medula espinhal). Ela pode surgir entre o 21º e o 26º dia de gestação. O diagnóstico é feito no pré-natal, a partir de 12 semanas de gestação, inicialmente por meio de ultrassonografia. Entidades médicas afirmam que o Brasil tem aproximadamente um caso para cada 700 bebês nascidos.
A grande maioria das crianças que nascem sem cérebro morrem instantes depois. Além de carregar no útero um bebê fadado a viver possivelmente por alguns minutos, as mães ainda têm de lidar com a burocracia de registrar o nascimento e o óbito no mesmo dia. Alguns juízes já autorizaram abortos desse tipo. O advogado da CNTS na ação, Luis Roberto Barroso, classifica a gravidez de anencéfalos de “tortura com a mãe”.
Os críticos do aborto de bebês nessa situação citam um caso de 2008 em Patrocínio Paulista, interior de São Paulo. Marcela de Jesus Ferreira sobreviveu um ano e oito meses porque a ausência de cérebro não era total e porque sua mãe, Cacilda Galante Ferrari, se recusou a interromper a gravidez.
Caro leitor, eu sou contra a qualquer tipo de aborto. Como já escrevi inúmeras vezes creio que o aborto é um crime hediondo. Abortar é tirar a vida de um ser humano, visto que a Bíblia ensina que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe (“Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe.” Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido (“Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações.” (Jr 1.5); “Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo.” (Gl 1.15)
Vale a pena ressaltar que à luz da ciência e da Bíblia, uma criança não nascida é um ser completamente formado, no sentido que toda a informação genética já foi recebida no momento da concepção. Uma criança não nascida é uma pessoa completamente distinta da sua mãe. O bebê desenvolve todas as suas características humanas quando está no ventre. Os cromossomos de uma criança não nascida são únicos. Toda pessoa é uma criação singular de Deus. Jamais voltará a vida de uma criança não nascida tirada por um aborto, isto posto, abortar a vida de uma criança é desobedecer descaradamente o 6º mandamento.
É o que penso!
Renato Vargens

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Deus odeia pecadores, e não somente o pecado!

Deus em si mesmo é justo. Deus é perfeito e consistente em todos os Seus Atributos. Para poder perdoar o ímpio a Justiça de Deus deve primeiro ser satisfeita, e a Ira de Deus apaziguada.
Alguém deve se interpor, alguém deve intervir, alguém tem que fazer alguma coisa e deve estar entre esses dois lados, Um que seja Deus e também homem.
Nós colocamos nossa esperança no homem, Deus mesmo deve intervir para satisfazer a sua Justiça, apaziguar sua Ira e tornar possível expressar seu amor na Salvação do homem perverso.
Deixe-me falar por um momento sobre algo que vai ser bastante ofensivo para você, vou falar um pouco sobre o Ódio de Deus. O Ódio de Deus
Responda essa pergunta: Quantos já ouviram um sermão sobre “O Ódio de Deus”? Com certeza poucas pessoas. Muitas pessoas podem dizer: “Deus não pode odiar, Deus é Amor!
A verdade é: Deus é amor, portanto, ELE DEVE ODIAR! Deus deve odiar?
Vamos dar alguns exemplos:
Você ama bebês? Se você ama bebês então deve odiar o aborto!
Você ama Judeus? Se você ama Judeus então você deve odiar o Holocausto!
Você ama a Liberdade? Se você ama a Liberdade você deve odiar a escravidão!
Não tem como ser neutro nessas situações, se você realmente ama o que é certo, o que é perfeito, o que é bom então você também odiará e se oporá contra tudo que contradiz aquele padrão.
Deus ama tudo o que é certo, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é bom, todas as virtudes, mas Escritura após Escritura na Bíblia nos diz que: “Sua Ira é manifesta contra toda impiedade! Rm 1:18″ Sua Ira é manifesta contra toda impiedade!
Salmos 5:5 – Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
Todos devem conhecer aquela frase maravilhosa que diz assim: “Deus ama o pecador e odeia o pecado”, mas prestando atenção neste texto vemos que não é isso que a escritura diz! Este versículo não diz que o Ódio de Deus é manifesto contra as obras dos homens maus, e sim que “O Ódio de Deus é manifesto contra aqueles que cometem tais obras!”
O Ódio de Deus não é como o nosso sentimento pecaminoso, mesquinho ou egoísta, o Ódio de Deus é a reação de um Deus Santo contra os homens que são perversos! E quem são esses homens? Todo homem que já nasceu, um filho de Adão.
Algumas pessoas dizem: “Irmão Paul, Deus me salvou”! E quando as pessoas dizem isso eu amo perguntar:
“Do que Ele te Salvou?” “Ele me salvou do meu pecado” Porém eu respondo: “Errado, Deus não te salvou dos seus pecados! Ele te salvou dEle mesmo”.
Existem várias passagens que nos preparam para encontrar Deus. “Deus é Santo, “Ele não suporta iniquidade”, “Seus olhos são tão puros”, mas a Ira de Deus é revelada contra toda a Injustiça.
Imagine, você e os seus pecados encontrando um Deus Santo, a única resposta é: Ira. Mas Deus é Amor, isso faz parte do Seu caráter, Ele é capaz de amar, revelar e demonstrar amor para os alvos da Sua Ira. É como se com uma mão, Deus estivesse retendo Sua Justiça contra esse mundo e a outra clamando aos homens para vir de encontro a salvação. Mas um dia as duas mãos serão abaixadas.
“Céu é Céu, porque Deus esta lá”, isso é real e é verdade, mas o contrário não é verdade “Inferno é Inferno porque Deus não está la” não é isso que as Escrituras ensinam, o Inferno é a Ira de Deus Todo Poderoso, é a Sua Perfeita Justiça revelada contra o Homem por toda a eternidade.
Talvez você nunca tenha ouvido isso, porém, se você ler livros antigos descobrirá que isso é o que velhos pregadores sempre disseram. Hoje em dia pouco é falado sobre esse assunto e o motivo é: querem igrejas grandes!
Precisamos ser alertados! Todos os Homens precisam saber!
Deus estende a Sua Mão todos os dias para pessoas desobedientes e teimosas, mas, ao mesmo tempo a Ira de Deus está vindo sobre o mundo! Porque Deus é um Deus Justo e Santo.
Ao lermos o livro do Apocalipse vemos que a Ira de Deus virá de maneira tal que os homens, as grandes autoridades e líderes deste mundo clamarão para que as montanhas caiam sobre elas, para escondê-las da Ira do Cordeiro! Ap 6:16
Se você ainda não acredita na Ira de Deus pense nisso: Deus pode ser amoroso e não fazer nada contra a perversidade? Não. Deus pode ser Bom e hipoteticamente tolerar o mal? Não! Deus julgará todos os homens, grandes e pequenos.
Diante dessa situação a pergunta é: Como alguém pode ser salvo? A resposta é essa: A Cruz de Jesus Cristo!
O Cristo foi pregado na Cruz, e Ele morreu, e com Sua morte Ele satisfez a Justiça de Deus!
A Bíblia diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3:23
A Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte” Rm 6:23
Cristo se tornou homem, viveu uma vida perfeita, sob a Lei, foi pregado naquela Cruz e morreu a morte do Seu povo!
Morrendo daquela forma Jesus satisfez a Justica de Deus! E apaziguou a Ira de Deus.
Aceite a Jesus e viva de acordo com sua vontade, agindo assim você se livrará da Ira de Deus.
***
Texto de Paul Washer, compartilhado por Célio Linhares.

Caminhadas de Emaús


Cada caminho tem sua história. Emaús era uma cidade que ficava cerca de onze quilômetros de Jerusalém. O texto de Lucas é belíssimo. Dois discípulos, sentimentos em conflito. Dúvidas, inseguranças, saudade, apreensão. Vejo-me naqueles discípulos.

Às vezes tenho a sensação de caminhar para longe da promessa. Mas, como eles, prossigo no caminhar. A destreza de Lucas segue desenhando os detalhes: "Iam eles falando entre si de tudo o que havia sucedido". A cada passo, a insistente reconstrução da lembrança do Amado.

De repente, ele se apresenta. "Jesus aproximou-se e ia com eles", a delicadeza do Verbo é pura poesia. O Mestre começa sua aula magna. Interroga, comenta, expõe as Escrituras. Fala de si mesmo com tamanha humildade que passa despercebido pelos olhos. Mas não pelo coração. Sem alarde, o coração denuncia a santidade que caminha ao lado.

Encanta-me a doce insistência divina em revelar-se para a nossa vagarosa inteligência. O testemunho das mulheres, a comprovação ocular dos outros discípulos que foram ao túmulo, a chama ardendo no peito, tudo isso, mas uma espécie de casca impermeável parece obstruir a claridade da revelação. Ainda bem que ele é luz! Compreendo aqueles dois porque sou exatamente assim. Lento, sou um peregrino a buscar, vasculhar, ler, pesquisar alucinadamente. O peito arde, mas os olhos protestam.

Lucas nos brinda dizendo que "quando se aproximaram da aldeia para onde iam, fez ele como que ia para longe". O autor da peça sobe ao palco. Um jogo delicioso de espera. Um pedido silencioso pela permanência. O texto afirma que "eles o constrangeram dizendo: fica conosco, pois é tarde, e o dia já declina". Conjugação perfeita: o crepúsculo de um dia oferecendo-se como "desculpa" ao que é a "resplandecente estrela da manhã". O fim de um dia, anunciando o instante eterno. Anoitecer com ele. Ainda fazemos isso?

Ele cede. Entra na humildade da casa. Fim da caminhada? Não! Ao abençoar o pão, partir e dar, os olhos se abrem, a revelação se descortina. Ápice. Êxtase. O sumiço repentino interrompe o abraço inevitável. O texto prossegue: "Na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém". Evangelho! Boas Novas! Já não era noite em seus corações. O que são onze quilômetros quando as certezas renascem? Ainda caminho assim quando ele me abraça. Não importa a distância. Mesmo que essa distância não seja entre lugares, mas entre corações.

Caminhadas de Emaús. Elas acontecem nesses encontros surpreendentes com uma gente de Deus que ainda aquece meu coração. Um amigo aqui, uma dessas "irmãs" velhinhas que a igreja guarda como tesouros do anonimato. Nosso caminho ainda é como o de Emaús: sobre um chão de promessas. Nossas noites ainda guardam surpresas. Nosso companheiro de caminhada ainda é a pura Palavra. Nossos corações, silenciosos, ainda denunciam o Deus que caminha.


Fonte: Alan Brizotti em seu blog

Como manter a obra de Deus sem os dízimos e as ofertas?


Primeiramente precisamos conhecer que desde o princípio, o dízimo não foi criado para manter a obra de evangelização, mas para suprir as necessidades dos levitas que não tinha parte nem herança na terra prometida, e também para sustento do estrangeiro que estava às portas do povo de Deus, para auxilio aos órfãos e as viúvas (Deuteronômio 14.29). Porem, essa ordenança era designada os povos do Antigo Testamento.

Mas hoje, vivendo o tempo da graça, o Senhor Jesus deixou o exemplo legado pelos seus apóstolos, a forma como devemos realizar a evangelização descrita a partir do livro de Mateus 10.6-15, ao ordená-los para obra: Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus…

Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o obreiro do seu alimento.

Esta é a receita para se fazer a obra de Deus, e quem assim ordenou foi o próprio Jesus Cristo, e qualquer que fizer a obra arrecadando dinheiro dos irmãos, estará contraditando a palavra do Senhor Jesus.

Mas hoje, vivendo pela graça, a forma correta para anunciar o Evangelho, exemplificada pela igreja primitiva é reunir-se nas casas, justamente para não gerar despesas, para a obra não venha sobrecarregar aos irmãos.

Essa ordenança é uma homologação de Jesus, o qual resumiu isso dizendo: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome aí estou eu, no meio deles (Mateus 18.20).

Isso quer dizer que, para Deus não faz diferença se reunirmos dentro de uma estrutura material, nas casas dos irmãos ou embaixo de uma árvore. Para Deus, importante é a seriedade da obra realizada para anunciar o Evangelho, honrar e magnificar o nome do nosso Deus Pai, reunindo sempre em nome do Senhor Jesus, onde quer que estejamos.

E, quando meditamos na Palavra do Senhor no livro de Atos dos Apóstolos, como também nas Cartas Paulinas, conhecemos a simplicidade como os homens de Deus anunciavam o Evangelho, se direcionavam para onde o povo estava, seja nas casas, ruas, praças, eventualmente em algum templo (aos sábados iam nas sinagogas onde os judeus se reuniam), porem não tinham o compromisso de membro ou freqüência permanente em uma mesma instituição.

Então alguém poderá contestar: E as sete igrejas da Ásia citadas no Apocalipse? Essas igrejas não eram templos edificados pelo homem, nem organizações institucionais eclesiásticas religiosas, eram comunidades evangélicas estabelecidas em cada cidade, exemplificadas também nas cartas de Paulo aos crentes de cada cidade, como também dirigiu cartas aos povos (Romanos e Hebreus) e individualmente para alguns irmãos.

E para ratificar que igreja não é prédio, a carta aos Efésios 5.23, descreve: Assim como o marido é a cabeça da mulher, Cristo também é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o Salvador do corpo.

À luz do Evangelho hoje, a igreja de Cristo assim se constitui: Individualmente, o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, todos os templos formam um corpo, e Jesus Cristo é a cabeça desse corpo. Essa é a igreja do Senhor Jesus, até a sua vinda para arrebatá-la para a Nova Jerusalém.

É recomendável lembrar que um dos textos mais pregados em razão dos dízimos e ofertas, descrito na segunda carta de Paulo aos Coríntios 9.6 e 7, relata: O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.

Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

Muitos pregadores usam essa palavra maravilhosa, por ocasião da coleta na igreja, vinculando o semear de Cristo, com os bens materiais desta vida, mas não mencionam o versículo 9 do mesmo capítulo, onde o Senhor revela que a semente é a caridade, como amor ao próximo, observe:

II Coríntios 9.9: Conforme está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.

Essa referência da palavra, incide no livro dos Salmos 112.9, onde a palavra diz: Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória.

Portanto amados, não se deixem enganar, pois a Palavra nunca recomendou “semear” dinheiro nas igrejas denominacionais.

Quanto ao sustento dos pregadores, esses devem ganhar o pão no suor do seu rosto, devem trabalhar para a manutenção dos seus, pois a Palavra na segunda carta aos Tessalonicenses 3.10 descreve que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.

Porque no Novo Testamento, a Palavra instrui que o homem deverá viver do seu trabalho, inclusive os que pregam o Evangelho. Mas para entender melhor, clique neste link O SALÁRIO DO ANUNCIADOR DO EVANGELHO, é um detalhamento sobre o caráter de vida para o verdadeiro pregador do Evangelho no tempo da graça e salvação, pela aspersão do sangue do Senhor Jesus.

Assim deve ser a obra de Deus hoje, sem tirar dinheiro e nem proveito de ninguém, antes devemos ajudar aos que estão em dificuldades, com caridade (amor a próximo) ordenado de forma imperativa por Jesus Cristo em todos os livros do Novo Testamento.

Entretanto, dedicando-se alguém exclusivamente ao episcopado (I Timóteo 3.1), poderá viver do Evangelho, mas se adequando aos ensinamentos do Senhor Jesus citado anteriormente (Mateus 10.6-15), recebendo apenas o essencial para a sua manutenção cotidiana.

Mas, imitar a conduta de muitos pregadores corruptos, privados da verdade, que vivem sem trabalhar, comercializando o sacrifício e o sangue do nosso Redentor, é algo que jamais poderá acontecer aos que amam a Verdade.

O irmão James de Almeida, no estudo bíblico DIGNO É O OBREIRO DO SEU SALÁRIO, descreveu:

Que obra, a de Deus?

As obras como “instituição igreja”, não são obra de Deus, mas, as obras como “instituição igreja” são templos de tijolos para reunião entre os adoradores de Deus e os barganhadores de bênçãos!

Sem nos esquecer que algumas destas “instituições igreja”, são nada mais que redutos particulares, com fins exclusivos de quem não quer prestar contas nem a Deus!

Mas, acho interessante quando muitos, usam no pé da letra a expressão: “Digno é o obreiro do seu salário”, para justificar salários de pastores…

Ora, precisamos entender que a Palavra diz que é o OBREIRO digno de salário ou alimento [Mateus 10.10], e, não “pastores”!

… os pregadores de rua, são obreiros!
… os que visitam presos e doentes, são obreiros!
… os que ajudam aos pobres e necessitados, são obreiros!
… os que abrem as portas de seus lares para reunir irmãos para adorarem a Deus, são obreiros!
O uso adequado e justo de hermenêutica bíblica, nos traz o entendimento de que o salário do OBREIRO é a vida eterna [parábola dos trabalhadores na vinha – Mateus 21.1-16], bem como, o salário do pecado é a morte [Romanos 6.22-23].


Fonte: Cristo e a verdade
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