domingo, 14 de abril de 2013

Cuidado, Estrada Perigosa!

“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre aquele que crê e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Portanto, saiam do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei. E lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor todo-poderoso”. 2 Co 6.14-18 (NVI) Caro (a) leitor(a), fico impressionado, ao perceber, que a medida em que nos empenhamos em conhecer a Santa Palavra de Deus, e assim, sendo gradativamente instruídos pelo poder do Espírito Santo, somos confrontados com a verdade, tornando-se ainda mais conscientes de nossas limitações humanas, e de nossa infinita dependência do Eterno Criador. Desde meus primeiros passos na da caminhada da fé, fui inúmeras vezes advertido de que o principal dom a ser almejado pelo cristão, é o Dom do Discernimento, e hoje, já passados alguns bons anos, constato que de fato isto é real, pois, em tempos tão obscuros, o despertamento deste dom tão essencial ao cristão, oferece a blindagem necessária para torná-lo mais seguro e convicto de sua fé. O apóstolo Paulo, nos faz refletir em sua carta aos efésios, os motivos pelos quais devemos agir com sensatez e maturidade: “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina…” (Ef 4.14ª (ARC)). Infelizmente uma parte significativa, daqueles que “se declaram” cristãos, buscam apenas a benção de Deus, e não o Deus da benção, e por não alicerçarem sua fé, são facilmente seduzidos e enganados pelos astutos ardis de satanás. Imagino, que a essa altura do campeonato, você está se sentindo um pouco confuso, e ainda não conseguiu encontrar conexão entre o título, o texto base e tudo que foi escrito até aqui!. Fique tranqüilo, pois, como sempre digo aos meus alunos do ensino médio… “a confusão é apenas uma etapa do aprendizado!” Bem vamos lá! Como já havia dito em um parágrafo anterior, muitas pessoas são seduzidas pelos astutos ardis de satanás, e entre as incontáveis estratégias utilizadas pelo inimigo de nossas almas, a mais antiga entre elas, é a de fazer com que coisas perigosas, não soem de forma tão amedrontadora. Lembre-se, que Eva foi atraída pelo aspecto agradável do fruto proibido por Deus. A bíblia diz que Deus conhece nossa estrutura, e sabe que somos pó!. Hoje, o mercado de trabalho preza por uma habilidade que considera essencial ao profissional, a habilidade de interação com o grupo de trabalho, esta habilidade ganha nomes como: relações interpessoais, habilidade social, entre outros. Até aí ótimo, pois o princípio de se respeitar a individualidade do outro é bastante positivo, e,diga-se de passagem, extremamente justo. Também concordo que em um ambiente em que as pessoas se tratam com cordialidade, o exercício das atividades, torna-se mais agradável. Entretanto, observamos que na grande maioria dos casos, não se trata de respeito ou gentileza, mais sim, de pura teatralização. Pessoas dissimuladas, se articulam em ações objetivando única e exclusivamente benefícios pessoais e a autopromoção, não medindo esforços para obter o sucesso, mesmo que a custa de delações, falsidade e pura politicagem da pior espécie. Há ainda, outra questão de extrema gravidade, a permissividade, ou seja, quando o “cristão” começa a tratar como coisa normal, ou corriqueira, aquilo que Deus abomina, e muitas vezes, sendo até co-participante desta situação. Neste ponto, faço uma relação direta com o título e o texto base, aqui temos as chamadas “Associações Impróprias ou Proibidas”. Antes de classificar este texto como preconceituoso, ou coisa parecida, e sair dando uma de SUPERCRENTE, no mais puro estilo decoreba, soltando alguma pérola do tipo… “Jesus comia com os publicanos e pecadores!”. Deixe-me lembrá-lo de duas coisas: 1ª – Ele é DEUS, e nEle, não há sequer sombra de variação, o que significa que Ele não se deixa contaminar pelo pecado. 2ª – Deus ama o pecador, mas abomina o pecado!. Infelizmente, esta onda maligna, vem se alastrando como uma praga, invadindo os bancos, e até os púlpitos das igrejas. Para aqueles que gostam de história da igreja, e dos textos de Flávio Josefo, é bom lembrar, que os cristãos em seus primórdios, eram tidos como anti-sociais, e não porque fossem pessoas ásperas ou indelicadas, mas sim, pelo fato de não se envolverem em atividades e eventos sociais, que fossem contrários aos princípios pregados pelo cristianismo, sem com isso, deixar de praticar a humildade, a benevolência e o amor fraternal. O que mais vemos hoje, são histórias de pessoas, que agindo de maneira imprudente, não foram capazes de manter um limite seguro, e acabaram por fim, com suas vidas contaminadas e completamente destruídas. No intuito de criar um novo modelo de cristianismo moderno, atraente e flexível, muitas lideranças, INFELIZMENTE, inverteram o que seria o sentido justo e natural, ou seja, ao invés da igreja invadir o mundo anunciando a BOA NOVA do Evangelho de JESUS CRISTO, é o mundo que invade a igreja, com seus vícios, maus costumes e pecados. Para concluir, quero deixar claro, que JAMAIS devemos abdicar do dever de anunciar a Boa Nova, cumprindo assim a grande comissão, mas devemos sim, ser prudentes, e buscar a direção de Deus, por meio do Espírito Santo, para nossos relacionamentos, sejam eles: no trabalho, na escola, entre a família e até mesmo na igreja. Peçamos a Ele, discernimento, força, sabedoria e humildade, clamando sempre… “Senhor, tem misericórdia de mim, pobre pecador!”.

 QUE DEUS NOS ABENÇOE!
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