quinta-feira, 28 de junho de 2012

Versiculo que Edifica

"... nem os céus são puros aos seus olhos." (Jó 15.15)

cabecalho
"... nem os céus são puros aos seus olhos." (Jó 15.15)
Pr. Paulo Junior
Escrever aos amados leitores nem sempre é tarefa fácil, pois considero uma arte e um dom fazer “o importante se tornar interessante”. Que Deus me ajude a conseguir fazer tal coisa.
Não é segredo nem novidade para muitos que essa geração de cristãos tem estado extremamente aquém do Evangelho verdadeiro. Contudo para se saber as razões e o “porquê” disso, é necessária uma leitura teológica e espiritual de nossa parte. Tem-se feito muitas especulações a esse respeito, mas creio que a ignorância do conhecimento de Deus é uma das maiores causas desse “cristianismo não evangélico” atual. Entendendo assim, anseio transmitir ao seu coração algo a respeito do Senhor nosso Deus, e de Sua natureza.
Sinto-me desafiado, pois creio ser uma tarefa dificílima escrever algo sobre um ser que supera – em muito, e em absoluto – nossa limitada capacidade de compreensão. Tampouco quero presumir por Deus, pois se assim fizer não acrescentarei nada mais que declarações vagas e infundadas. Tenho visto muitos cometerem erros ao tentar conjecturar ou mesmo, através de estudos minuciosos, acharem que podem pensar por Deus. Que o Senhor me guarde de fazer o mesmo.
Pretendo falar sobre essa declaração bombástica extraída do livro de Jó: a santidade de Deus. Talvez seja o atributo que mais defina o caráter de Deus: Sua santidade. 
A qualidade de ser santo, incomparável, inatingível, inimaginável, absoluto, inexpugnável, eterno, infinito em glória e poder, excelso, augusto, incomensurável, em fim, Deus é santo!
Todavia, a declaração de Jó 15.15 eleva essa santidade de Deus em um grau que certamente não temos condições de compreender, pois o texto diz que: “nem o céus são puros aos seus olhos”, isto é, nem o céu é santo o suficiente para Ele! Isso posiciona Deus e Sua santidade em uma esfera tão elevada, que nossa mente e coração não podem assimilar ou suportar tal ciência.
Nada criado se equivale à santidade de Deus, nem mesmo o próprio céu! Uma declaração semelhante feita por Salomão nos deixa ainda mais perplexos quanto à glória e a santidade de Deus: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter (…)” (1Re 8.27).
Nem o céu dos céus, nem a habitação de Deus com seus santos anjos, arcanjos, querubins, serafins, é santa o suficiente para conter a Santidade e a Glória de Deus! Estou tentando te mostrar nessas linhas escritas, que Deus é um ser tão santo – mas tão santo – que nem mesmo aquilo que Ele criou com a máxima perfeição pode se equivaler à Sua santidade.
Confesso que ao mesmo tempo em que isso é maravilhoso é também assustador, chocante e até aterrorizante, saber que Deus é tão santo assim!
Mas você pode perguntar: o que há de assustador em saber que Deus é santo?
É assustador, porque podemos ter uma ideia da dimensão e da extensão das nossas ofensas proferidas a esse Deus santo! Nossas ofensas, delitos, transgressões e pecados atacam diretamente a Sua santidade, e se tornam muito mais graves e profundos do que imaginamos. Temos ofendido um Deus santo, ignorado Seus valores, atributos, agimos com desdém, temos colocado Ele em uma posição humana, amando assim mais a criatura do que o criador (Rm 1.25).
Não respeitamos Sua onipresença, aliás, você sabe o que isso quer dizer? Significa que Deus está em todo lugar e em todo momento contemplando tudo e todos, inclusive nossos pensamentos. Pense: todas as nossas ações profanas e reprováveis são feitas diante dos seus olhos, na sua própria presença! Já pensou nisso alguma vez?
Não o temos honrado como Lhe é devido, não temos tributado a glória que Lhe é devida, não temos tido zelo pelo Seu nome e Sua santidade, como Jesus nos ensinou: “santificado seja o seu nome” (Mt 6.9). Eu estou dizendo diretamente da Sua Pessoa! Deus não é uma coisa ou um ser abstrato, Ele tem personalidade, atributos, caráter, vontade, um reino celeste, Dele vêm leis e ordens a serem obedecidas, quando é que vamos acordar pra isso?
A grande verdade é que a maioria das coisas que fazemos, não é tendo em mente e como fim a santidade de Deus, melhor dizendo: Deus é quase a última pessoa que pensamos quando estamos envolvidos na rotina da nossa vida. Não há qualquer preocupação com a Sua pessoa, se Ele está sendo ofendido ou esquecido o se a Sua santidade está sendo zelada ou não! Nem sequer sabemos que estamos a ofendê-Lo e muito menos temos noção da envergadura de tal ofensa! Talvez esse seja o maior pecado da humanidade: a ignorância De Deus!
 E mais, vocês da classe acadêmica e intelectualizada, tem feito de Deus nada mais que um objeto de estudo, com o intuito de defenderem suas teses e teorias. Quando deveriam estar gravando seus nomes nos corredores dos céus, esforçam-se por inscrevê-los apenas nos anais do saber!
No entanto, o pior não é isso! Tal maneira de viver traz consequências severas e gravíssimas, pois quando cometemos delitos na Terra, por exemplo, furtos, roubos, calúnias, homicídios, esses diversos delitos são punidos de conformidade com a gravidade dos mesmos, contudo a punição é aqui na Terra e, por certo período de tempo, e toda essa sanção e pena é justa de acordo com nossas leis.
Agora as ofensas que estão aqui em questão não foram feitas a um homem mortal, a uma repartição humana, a um animal ou meio ambiente, nem mesmo a um cristão piedoso. As ofensas que tratamos aqui foram e são feitas contra um Deus santo! Quando ofendemos um ser santo, eterno, perfeito, cheio de glória, a punição (pena) de equivaler-se à ofensa, e essa punição será de âmbito eterno!
É exatamente a esse Deus descrito acima que temos ignorado e pecado descaradamente, sem levar em conta Sua glória e santidade excelsas. Trata-se de uma afronta e Deus não tolerará algo que ofenda Sua santidade!
Agora, é maravilhoso, pois ao sabermos em parte a dimensão da Sua santidade e glória – que são infinitas – também podemos ver a dimensão do Seu amor e graça, porque mesmo sendo tão santo e magnífico se revelou à mais indigna criatura: o homem caído.
Ó Deus, que Cristianismo estamos vivendo! Seu Nome está sendo escarnecido! Seus santuários profanados! Sua Lei distorcida! Seu espírito blasfemado! Vivemos em um mundo que ninguém te conhece! Por isso pecamos desenfreadamente contra Ti, Meu Deus! Sem mesmo termos a dimensão do tamanho desses pecados, pois não conhecemos a Ti nem Sua santidade. Ó Deus, nos perdoe, livre-nos da ignorância.  Pois por mais que tudo que o Senhor formou ou deixou seja belo, justo e bom, não se equivalem ao Seu amor, Sua justiça e Sua santidade, para a qual devemos viver, amar, e entregar totalmente nossas vida. Amém!
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1Co 10.31).
www.defesadoevangelho.com.br
rodape

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A hipocrisia religiosa deturpa o Evangelho!






  • Queres ser um verdadeiro Cristão, seja SINCERO! Queres ser um verdadeiro religioso, seja HIPÓCRITA! Qual dos dois preferes ser?

    Por interesses escusos, favorecimento pessoal, visão de reino (não estou me referindo a visão do Reino), a religião, mostra a sua face hipócrita, através de seus líderes voláteis, usualmente com duas palavras,  estes, agindo em sua maioria na calada da noite, através de acordos, utilizando-se ainda da premissa que, é permitido OMITIR, pois o profeta Samuel, quando foi em casa de Jessé, para ungir a Davi, omitiu a Saul,  sua ida, aiai.

    Texto sem contexto, é pretexto para HERESIA!

    A religião, em sua expansão denominacional, credo e dominação eclesiástica, continua a fazer arbitrariedades, a matar como o fez na época das cruzadas, utilizando-se da proclamação das Boas Novas, para arrancar o tesouro, finanças da população.

    Visando-se apenas a finanças, não o valor das almas, não importa o valor, mas quanto às almas, ah! estas, ficam o IDE esquecido, mantendo apenas o VINDE, escondendo-se de bandeiras, nomeclaturas denominacionais, como se isto fizesse desta ou daquela pessoa, alguém melhor dentre a sociedade, pode até fazer, mas será que irá fazer mais um no Reino dos Céus? 

    O utilizar de todos os meios, para que assim, possa-se salvar a alguns, mas quando estes alguns já são salvos, esquecem e continuam a utilizar de todos os meios, para sufocar, exterminar os mais fracos, o amor ao próximo, a ajuda ao necessitado está na bíblia, mas torna-se apenas fato histórico, não mais aplicado hoje em dia

    “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.” (Mateus 23.27)

    A hipocrsia religiosa, aqui fica demonstrada neste tipo de hipócrita. Um tipo de religioso temente ao homem e não a Deus. Escravo do pecado e não da Justiça. Temente a própria consciência, per...turbado com suas dúvidas e refém de sua carnalidade. Adepto de um teísmo que põe o homem no centro mas que precisa esconder-se atrás de uma fina cortina de falsa piedade. Com aparência de temor a Deus, não passa de demência humana. Julga tudo no natural e busca em seu próprio coração a resposta para suas dúvidas sobre os mistérios do Senhor. Julga Deus como um soberano limitado, um poeta incompreendido, um filosófo em busca do seu eu.


    Visando apenas a glória humana, com duas palavras, uma para pregação, outra para viver. Esquecendo-se dos ensinos de S. Tiago, em que nos recomenda que o nosso dizer deve ser SIM, SIM e NÃO, NÃO, mas hoje o talvez e o depende impera.

    Sejamos mais cristãos autênticos e menos religiosos, pois a religião mata, denota a hipocrisia, com suas regras e interesses.

    Não faltam sepulturas… aparentes ou escondidas no meio do evangelicalismo brasileiro. Mas olhemos para Jesus, que é o autor e consumador de nossa fé, pois Maldito é o homem que confia no homem, mesmo sendo este seu companheiro de caminhada, fiquemos somente com Jesus, em sua essência, este jamais te decepciona.

    Que Deus tenha misericórdia dos seus… Maranata Jesus!

Igreja, fábrica de fariseus?




10   Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11   O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque 
não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;

12   jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13   O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia 
no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
14   Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta 
será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.


Nessa história Jesus ensina o caminho para justificação, ele mostra a diferença na intenção do
 publicano, uma pessoas comum e que vive fora dos padrões morais da sociedade,e do fariseu, um
religioso que se acha certinho. Também vemos valores morais, costumes sociais, atos religiosos e a
lei, todas sucumbindo desvalorizadas diante da graça de Deus.

Deus justifica um publicano, que naturalmente possui uma reputação duvidosa, alguém que no
curriculum não tem grandes feitos, não tem seu nome numa lista de membros numa igreja, não
participa de uma consagração coletiva num domingo de manhã, sua freqüência nos cultos está baixa
 e seu conhecimento bíblico é raso.

Por outro lado, Deus despreza aquele que confia si próprio, mesmo que ele seja alguém moralmente
 correto e nunca tenha roubado uma caneta sequer. Deus não está preocupado com sua justiça. Ele
não leva em consideração as horas de jejum, a fidelidade no dízimo ou a fidelidade conjugal, isso porque
 o Deus que se vende não é o Deus Pai de Jesus Cristo, mas é o deus da religião que pode (e precisa)
 ser
 subornado com bons feitos e sacrifícios pra nos abençoar ou, no mínimo, não nos amaldiçoar.

A bíblia diz que nossas boas ações e nossa justiça são comparadas a um trapo de imundicia. Trapo
 de imundicia era o pedaço de pano usado pelas mulheres no período menstrual, era o absorvente da
 época. E é a essa sujeira toda que Deus compara nossos atos mais nobres.


O fariseu se acha melhor do que outros, acha que espiritualmente está a um nível acima, se considera
puro principalmente se comparado a prostitutas e homossexuais, ele se gaba pela sua fidelidade nos
 cultos e já se acha merecedor da salvação.  Mas Deus lhe adverte com amor: Cuidado seu fim pode
ser surpreendente. 

O pior de tudo que a igreja é especialista em produzir gente desse tipo.

A igreja até aceita alguém fraco, derrotado e pecador inicialmente desde que ele aceite a Jesus e no
 domingo seguinte volte transformado e regenerado, afinal ele é agora "nova criatura".

Quer ser levando em consideração na igreja? quer ser respeitado? quer servir de espelho e ter uma
boa influencia? Então decore a oração do fariseu. Mostre ao errante neófito que se ele perseverar e
 jejuar muito, um dia ele poderá ser igual a você.

Esconda seus medos, suas frustrações, em hipótese alguma revele seus pecados recorrentes,
os pastores não gostam de gente que toda semana diz que caiu em pecado. O sonho de "todo" líder
é que seus seguidores entrem na igreja com a oração do publicano mas volte na semana seguinte
 fazendo eternamente a oração do fariseu. É terminantemente proibido levantar as mãos e aceitar a
Jesus reconhecendo seus pecados toda semana isso só é permitido uma vez.

Somos especialistas em produzir gente "forte" que não se dobra ante as dificuldades da vida, alguém
que não cambaleia na fé,  que faça chuva ou sol esteja em todos os cultos, que mesmo passando por
dificuldade financeiras seja fiel no dízimo, que mesmo com alguém doente em casa diga que está tudo
bem, que nunca se considere cauda, que, diferentemente do publicano, nunca abaixe a cabeça e
publique suas fraquezas. 

Ensinamos a conquistar, a tomar posse, a ganhar terreno. Tentamos encobrir a fragilidade humana
com pensamentos positivos e a fé na fé. Porém não ensinamos a viver imerso na vida com suas
demandas positivas e negativas, não ensinamos que não precisamos ser perfeitos, que a perfeição
de Cristo é suficiente, não ensinamos que a benção de Deus é realmente isso BENÇÃO e não
RECOMPENSA, não ensinamos que o lugar sagrado (templo, igreja), o dia sagrado (domingo) e as
 pessoas sagradas (pastor, apóstolo...) são objetos da religião, não ensinamos que os objetos e
costumes Judeus são apenas dos Judeus e não devem ser empurrados goela abaixo dos cristãos,
 não ensinamos  que mesmo os incrédulos e ateus são de Deus porque Ele é tudo em todos, não
ensinamos que não precisamos da unção de Davi, da de Elias, Eliseu, Moisés, Abraão, Jacó, etc,
porque em Cristo convergiu toda unção e poder,   não ensinamos que Deus não vai nos punir com
idas extras a farmácia porque não dizimamos, não ensinamos o amor incondicional de Deus, não
ensinamos que Jesus veio pra salvar e não para condenar, pra isso já existia a lei, não ensinamos
 que Jesus disse que aquele que vier a ele demaneira NENHUMA ele lançara fora, mesmo que seja
uma pessoa fora dos padrões morais da sociedade: um ladrão, um adúltero ou um homossexual,
não ensinamos a verdadeira Graça porque ela é inconveniente e imoral.

Ensinamos o farisaísmo achando que estamos ensinando o Evangelho.

Quer testar se isso acontece na sua igreja? Então comece analisando se antes da oferta alguém vai
 testemunhar que comprou ganhou de Deus um carro, ou um emprego novo, prometendo doar um mês
de salário à igreja, ou se gabando por não ter quebrado a campanha dos 21 dias de vitória e por viver
 uma vida fiel. 

Analise também como são tratados e que participação tem nos trabalhos da igreja pessoas com
pecados recorrentes como inveterados viciados em cigarro, casais não casados, adolescentes
 grávidas, mães solteiras, homossexuais, etc Só o fato de esses tipos de pessoas existirem na
sua igreja já seria um milagre, mas que importância e que participações lhes são oferecidas na igreja?
Com certeza nenhuma, porque são considerados pecadores em meio a um bando de "santinhos
 imaculados", eles difamariam o santo templo.

Lembro-me de uma vez, meses antes de casar, quando minha esposa estava grávida, eu já tinha
 sido arrancado de todos meus trabalhos na igreja, estava, como dizem os evangélicos: de banco.
Vi que a frente da igreja estava muito suja com folhas secas de árvores por todos os lados, então
 peguei a vassoura e comecei a varrer, quando uma diaconisa muito "gentil" arrancou a vassoura da
 minha mão e disse com "sangue no zóio" que eu não podia fazer nada na igreja porque estava em
pecado. Abaixei a cabeça triste e culpado e fui-me embora, ainda não tinha a consciência que tenho
hoje.

Já fui exortado por colocar uma pessoa que lutava contra o homossexualismo como meu ajudante
 nos trabalhos com os jovens. Ele acabou indo embora, abandonando a igreja e se juntando com seu
 parceiro.

A mudança nas pessoas tem que ser natural de dentro para fora e não imposta de fora para dentro.

Enquanto ensinarmos que o mundo é um lugar a ser evitado, que as mazelas humanas são fruto da
ausência de Deus, que Deus não ouve os pecadores, que só a igreja evangélica é que detém os
 "diretos autorais" da salvação, que ser forte e inabalável é sinônimo de fé e que ser pecador é ser
 inimigo de Deus então ainda não entendemos o plano da salvação e o cristianismo será apenas mais
 uma entre muitas religiões.

O melhor apelido de Jesus é: Amigo de publicanos pecadores



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