Deus Quer Realmente Que Você Seja Encorajado?
Lançando mão do dom da esperança
Meditação sobre Hebreus 6.17-18
Os feriados são dias perigosos de
desânimo. As expectativas de alegria são elevadas; conseqüentemente, as
realidades da tristeza são árduas. Supõe-se que no mês de fevereiro você
será uma pessoa tristonha — pelo menos no Estado de Minnesota, nos
Estados Unidos, onde o frio e a neve são intensos — portanto, a
melancolia é mais tolerável naquele mês. No entanto, espera-se que o
Natal e o Dia de Ação de Graças — bem como aniversários e visitas de
pessoas queridas — sejam dias festivos. Então, a ameaça duplamente
perigosa do desânimo são os feriados e as celebrações. Posso oferecer
algum remédio que previna esse perigo.
“Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos
herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com
juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis [a promessa e o
juramento], nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hebreus 6.17-18).
“Deus… quis mostrar mais firmemente…”
Esse texto pressupõe que Deus já havia
dito o suficiente para dar-nos encorajamento. Todavia, Deus não é um
Deus do mínimo. Seu alvo não é falar-nos tão poucas palavras de
encorajamento quantas forem possíveis. Ele profere algumas palavras para
nos dar esperança. Em seguida, sendo o Deus efusivo, Ele diz a Si
mesmo: “Isto é bom. Gosto de fazer isto. Acho que o farei novamente”.
Assim, Deus fala mais algumas palavras de encorajamento.
Não são apenas mais algumas palavras. São palavras melhores.
Ele começa com promessas simples (que são infalíveis e infinitamente
dignas de confiança!) e, em seguida, faz juramentos. E não são apenas
juramentos — são os melhores e mais sublimes tipos de juramentos —
juramentos fundamentados em Si mesmo. Por quê? Não porque a Palavra dEle
seja fraca, e sim porque nós somos fracos, e Deus, paciente.
Ele quer mostrar — provar… demonstrar…
ressaltar… representar… exibir… revelar… incutir — a esperança de nosso
futuro. Ele quer realmente que sintamos isso. Ele vai conosco a segunda
(a terceira e a quarta) milha, a fim de que nos sintamos encorajados.
Isto é o que Ele realmente deseja. “Deus… quis mostrar mais firmemente…” Ele não é coagido. Ele “quer”.
“…forte alento tenhamos…”
Quão encorajados Deus deseja que nos sintamos? Hebreus 6.18 afirma: “forte alento tenhamos”.
Observe as palavras! Deus poderia ter dito: “grande alento”, ou: “muito
alento”, ou: “profundo alento”. Todas estas palavras seriam
verdadeiras. Mas a palavra é realmente “forte”. E se refere ao
encorajamento que permanece firme contra as ocasiões de abatimento.
Pregue isto para você mesmo: “Deus deseja que eu tenha forte alento!”
“Deus quer realmente que eu tenha forte alento!”
“…a fim de lançar mão da esperança proposta.”
Há dias excelentes nesta vida. Mas
encaremos o fato: os dias são maus; nossas imperfeições nos frustram;
estamos envelhecendo e nos encaminhando à sepultura. Se esperamos em
Cristo apenas para “esta vida, somos os mais infelizes de todos os
homens” (1 Coríntios 15.19). Ainda há dias excelentes por vir nesta
vida. Mas são poucos. E esses dias excelentes são refugo, quando
comparados com o sublime valor de ganharmos a Cristo, na morte
(Filipenses 1.21). Mesmo neste mundo podemos nos regozijar com alegria
indizível e cheia de glória. Mas isso só pode acontecer porque temos uma
“esperança proposta”. Estenda a mão e aproprie-se desta esperança. Deus
o estimula a fazer isso. Aproprie-se dela agora. Desfrute-a agora.
Sinta-se encorajado por ela agora. Seja fortemente animado, porque a sua
esperança é garantida com dupla infinitude: a promessa e o juramento de
Deus.
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